Quando a Auto Viação Tijuca surgiu, suas primeiras linhas eram S031 e s032, dois diferentes
ramais ligando Campo de São Cristóvão e Usina. Não se sabe por que
cargas d'água o ramal acabou, sem ser rigorosamente compensado, pois o
máximo que se tem é o pessoal de São Cristóvão dar uma caminhada até a
Avenida Francisco Bicalho para pegar os ônibus. Na volta, fica mais
complicado. Em qualquer hora de pouco movimento nos arredores de São
Cristóvão, a coisa fica pior ainda.
Em todo caso, este é o raciocínio das autoridades que mexem com o
transporte coletivo. Parece que o passageiro é meio pagador de
promessas, segundo as autoridades. Nem a Fábio's para ajudar, puxando
sua linha 489L do fim de linha de Saens Peña para o terminal da Usina. O
pessoal de São Cristóvão ou vai só para Saens Peña (634 e 489L), ou
então dá uma caminhada para a Francisco Bicalho ou o Terminal Padre
Henrique Otte para pegar ônibus para Usina. Na volta, se for de noite ou
em qualquer horário de pouco movimento, o jeito é saltar na Francisco
Bicalho e investir em escolta policial. E blindar o corpo para não ser
atingido por alguma bala perdida.
Bom, vamos ver aqui as fotos dos ônibus da Auto Viação Tijuca, desde
1964, com os carros das Carrocerias Metropolitana, passando por 1969
com um ônibus passando na Av. Francisco Bicalho (cena extraída do filme
"Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade) e, pulando para os tempos de
hoje, com os ônibus das linhas 233 e 234, ligando Rodoviária à Barra da
Tijuca. E atualmente as linhas possuem outros números, e reforçaram a ligação com ramais até o Recreio ou passando pela Linha Amarela.
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